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Como criar momentos de inspiração – Content Marketing World 2014

Você provavelmente já ouviu falar sobre o livro Brandscaping e de seu autor, Andrew Davis. Durante o Content Marketing World 2014 tivemos a oportunidade de ouvi-lo em uma apresentação sensacional. Neste artigo, contaremos a você como foi 🙂

O título da palestra de Davis era “Inspired Content: How Brilliant Storytellers Create a Sudden Urge to Act”, ou seja, “Conteúdos Inspiradores: Como Storytellers Brilhantes Criam uma Urgência Repentina de Agir”. Como nós, profissionais de marketing, podemos contar histórias tão incríveis a ponto de fazer alguém agir?

Para chegarmos lá, Davis diz algo que eu queria ouvir há muito tempo: precisamos parar de querer reinventar o funil. Para vocês terem uma ideia, o primeiro funil de marketing foi inventado em 1898 por E. St. Elmo Lewis. O primeiro funil de vendas é ainda mais antigo, de 1893. Veja a imagem abaixo:

 

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Aliás, não era nem um funil e sim uma balança. Quando todos os pesos estão em equilíbrio, gera-se uma venda. É claro que muita coisa mudou desde o finalzinho do século XIX (isso significa 19 😉 ). Ainda assim, o funil permanece basicamente o mesmo. Então, por que nós tentamos reinventá-lo todos os dias?

Quando tentamos fazer isso, partimos do pressuposto de que as nossas marcas são o centro do universo do consumidor. Não poderíamos estar mais errados. Andrew Davis mostra o fluxo (insano) de um usuário e como isso pode ser confuso quando tentamos colocar isso em padrões de funis.

Damos voltas imensas entre o que motivou a nossa busca até concluirmos em algo como uma compra ou conversão. Como medimos esse caminho todo? A resposta é: não medimos.

Passamos muito tempo tentando criar conteúdo que converta na venda e isso nem sempre é bom. Precisamos criar conteúdo para outra etapa do funil: o momento de inspiração.

Segundo Davis, cada início de funil só acontece porque alguém se sentiu inspirado a tomar aquela ação. Sendo assim, precisamos pensar neste Momento de Inspiração (Moment of Inspiration – MOI).

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Existem quatro passos para criarmos momentos inspiradores. São eles:

1. Crie suspense

A curiosidade é o motor de tudo. Crie dúvidas que você seja capaz de solucionar.

2. Alimente a aspiração

Dê algo que motive as pessoas, algo que as inspire.

3. Promova empatia

Empatia nada mais é do que você mostrar que se importa com o outro. Apenas faça isso.

4. Atrele a emoção

As emoções nos levam às ações. Provoque algo nas pessoas para que elas ajam.

Sabe quem cria Momentos de Inspiração (MOI)? A Disney! Comece a observar os gatilhos de consumo que são gerados a partir dos filmes e animações. Assustador não é? O lançamento de “Procurando Nemo” aumentou a busca pelo peixe-palhaço e toda vez que os DVDs e BluRays são lançados, mais pessoas procuram o peixinho.

Veja o gráfico abaixo:

 

Estes gatilhos funcionam como elementos que nos fazem lembrar de alguma coisa que ficou guardada lá no fundo da nossa memória. É como se fosse uma voz que nos faz olhar para coisas que antes não veríamos na nossa frente.

 Os MOI (Momentos de Inspiração) representam algo maior do que uma simples campanhas. Eles são compromissos que assumimos com os nossos futuros consumidores e com aqueles que já são nossos clientes. Quer um exemplo? Assista ao vídeo:

Com este vídeo feito pelo Nirvan, o projeto Caine’s Arcade conseguiu levantar 170 mil dólares em apenas 10 dias. Geralmente, os MOIs não precisam de um botão de call to action. A história por si só já é vendedora o suficiente para quem está do outro lado da tela criar o seu próprio botão!

 Por isso, pare de criar campanhas pontuais. Assuma compromissos com a sua audiência.

Luísa Barwinski

[author] [author_image timthumb=’on’]https://motdigital.com/wp-content/uploads/2014/09/386519_10151330635113255_1854806318_n-1.jpg[/author_image] [author_info]Luísa Barwinski é jornalista formada pela Universidade Positivo, especialista em Marketing pela FAE Business School, em Novas Tecnologias em Jornalismo da PUC-PR e Digital Marketing and Advertising, pela New York University. Integrou o núcleo de Plataformas Digitais da Gazeta do Povo e estrategista de conteúdo digital da GVT. Hoje é a toda-poderosa na MOT/marketing digital e presta consultoria para marcas que querem se fortalecer por meio do conteúdo.[/author_info] [/author]