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Como começar a fazer marketing digital1

Como começar a fazer marketing digital?

Você já deve estar cansado de ouvir que “o primeiro passo é o mais importante e o mais difícil”, não é? A verdade é que você não precisa sofrer para começar a fazer marketing digital para a sua empresa – basta ter disciplina e manter uma rotina de atividades para que tudo fique no lugar.

A primeira coisa a ter em mente é que não existem fórmulas mágicas, nem milagres instantâneos. Também é importante saber que a sua visibilidade na internet pode ser infinita, desde que você invista nos canais certos. Porém, lembre-se: é preciso agir constantemente para que esta visibilidade de fato aconteça.

Criamos este breve guia para ajudar neste seu início de jornada e falaremos sobre os seguintes pontos:

Pronto para começar? Vamos lá!

O que é marketing?

Para começar, precisamos primeiro conhecer o conceito geral de marketing. De acordo com a American Marketing Association, a mais importante entidade relacionada à pesquisa e à prática dessa área no mundo, entende-se que:

“Marketing é a atividade, o conjunto de instituições, e processos para criar, comunicar, entregar, e trocar ofertas que têm valor para os consumidores, clientes, parceiros e para a sociedade como um todo.” – American Marketing Association, Julho 2013.

Com base nisso, podemos observar que a prática engloba muito mais do que estamos acostumados a ver por aí. Tentar resumir o marketing a uma simples ação de comunicação é bastante perigoso, para não dizer errado. A comunicação faz parte do marketing, sim; mas não contém em si todas as outras funções do conceito.
Desde a virada do século dezenove para o século vinte, as práticas de marketing envolveram criar produtos, desenvolvê-los, distribuí-los e, também, comunicar ao público estes produtos. Porém, o marketing evoluiu muito desde a sua “formalização” como atividade e também campo de estudo.

O que hoje ficou popularmente conhecido como “marketing digital”, nada mais é do que um apelido para “estratégias e ações de comunicação de marketing na internet”. Boa parte do que fazemos no marketing digital está voltado apenas à prática de um pedaço do que de fato é o marketing, que se chama “comunicação de marketing” – é importante que isso fique bastante claro.

Embora seja possível seguir os conceitos de marketing em canais digitais, muitas pessoas não o fazem. Alguns negócios como comércios eletrônicos, cursos à distância etc. podem ter seus processos de criação, comunicação, entrega e troca e produtos e serviços totalmente orientados pela internet, mas uma grande parte do mercado usa apenas a função “comunicação” do marketing nos canais digitais.

Desta forma, podemos dizer que o marketing que fazemos é exatamente o mesmo de sempre. O que muda são as ferramentas e facilidades que temos para nos conectar com nossos públicos, realizar vendas, medir resultados e acompanhar o desempenho geral do negócio.

Ainda assim, estas “estratégias e ações de comunicação de marketing na internet” (ou marketing digital, para facilitar) seguem alguns princípios básicos. Veja a seguir quais são eles.

Princípios do marketing digital

Uma vez que o que chamamos de marketing digital está dentro do marketing, é natural que este “irmão mais novo” siga boa parte dos princípios que guiam o conceito. Por isso, quando dizemos que o marketing envolve “criar, comunicar, entregar, e trocar ofertas que têm valor para os consumidores, clientes, parceiros e para a sociedade como um todo”, precisamos entender que existem processos nas entrelinhas de cada uma dessas atividades.

Quando Jerome McCarthy publicou seu Basic Marketing em 1960, trouxe ao mundo um conceito que continua incrivelmente válido: o Mix de Marketing, também conhecido como “Os 4Ps do Marketing”. Você já deve ter ouvido falar sobre Produto, Preço, Praça e Promoção. Também já deve ter visto algumas tentativas de “reinventar a roda”, adicionando mais palavras com a letra P.

A verdade é que os 4Ps continuam válidos como sempre foram, porque não se resumem a apenas uma fatia do que de fato é o marketing. Ainda assim, como estávamos falando, existem entrelinhas que nem sempre estão aparentes para todos. Vejamos quais são estes aspectos:

1) Estude seu público-alvo

Nenhum negócio, produto ou peça de comunicação dará certo se você não estudar quem são as pessoas que serão impactadas pelo seu trabalho. Fazer estudos de persona, buscar indicadores de mercado em associações de classe e institutos como IBGE, IPSOS e outros podem fornecer bons indícios. Lembre-se: as pessoas não vivem o tempo todo na internet! Todos nós temos comportamentos diferentes em situações diferentes.

Uma vez compreendido isso, é hora de busca informações sobre o seu público na internet. Use ferramentas como o Google Trends, Google Analytics, Google AdWords e Facebook Audience Insights para conhecer melhor os hábitos dos seus futuros clientes.

2) Documente suas estratégias

Depois de estudar seu público-alvo, é importante que você detalhe o que irá fazer para levar a sua comunicação de marketing na internet até eles. Isso permite que você crie formas diferentes e mais interessantes de levar a sua oferta até seus futuros clientes. Uma maneira de fazer isso é personalizar conteúdos e pontos de contato.

Porém, isso não significa fazer cada página com o nome e as cores favoritas do visitante do seu site. Significa entender quais são as necessidades e interesses dele para poder criar conteúdos adequados.

Crie planilhas e calendários para organizar as suas ações de marketing digital, bem como os conteúdos que você irá produzir. Não se esqueça de traçar metas no seu planejamento. Se estiver em dúvida sobre como fazer isso, leia nosso artigo sobre planejamento de marketing digital.

3) Seja consistente e transparente em seus conteúdos

Produzir conteúdo, fazer com que ele seja acessados pelo seu público e criar relacionamento é uma base importante para você lidar diariamente. É importante lembrar que quando falamos sobre produção de conteúdo para os seus canais de comunicação digital, falamos sobre peças originais, feitas por você ou pela sua equipe. Copiar conteúdo de outros lugares, ainda que citando a fonte, pode ser prejudicial.

O Google sabe exatamente quem publicou primeiro e quem tem maior relevância sobre os assuntos que trata nos seus sites e blogs. Por isso, crie seus próprios conteúdos – sejam eles artigos, vídeos, infográficos ou podcasts. Como você se sentiria se alguém copiasse o seu trabalho? Não é bom, não é mesmo?

Outro ponto importante é ser transparente. Seu consumidor tem todos os recursos para descobrir o que quiser sobre o seu negócio. A internet dá a liberdade para que as pessoas avaliem os produtos e serviços que consomem e isso serve como um importante recurso para a tomada de decisão deste consumidor. Portanto, não tente prometer algo que não conseguirá cumprir.

4) Segmentação, anúncios e investimento

Há algum tempo, criou-se um mito de que “as coisas digitais são instantâneas e gratuitas”. Só existe um mito maior do que esse, e ele se chama Papai Noel. Produzir para internet leva tempo, seja para construir um artigo (como este que você está lendo) ou então para gravar um vídeo. Você também já cansou de ouvir que “tempo é dinheiro”, não é?

Para que as coisas aconteçam, você precisa investir tanto tempo, quanto dinheiro. É verdade que no início todos nós começamos com um pouquinho de cada um. Mas é importante saber que tudo é progressivo. Para atingir resultados maiores, precisaremos investir mais. Como diria o Tio Ben, do Homem-Aranha, “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”.

Outro princípio importante do marketing digital é a segmentação. Sem isso, você estará gastando seus recursos à toa, sem saber se as pessoas que estão recebendo a sua comunicação são aquelas que têm maior chance de se tornarem novos clientes. Por isso, é importante usar a segmentação nos seus anúncios no Facebook e também no Google Adwords.

Ainda dentro do mito que falamos no início deste tópico, existem dois tipos de pessoa quando o assunto é mídia online (Facebook Ads e Google Adwords, por exemplo): aquelas que acreditam que os resultados só vêm quando você paga; e aquelas que acreditam que é bobagem investir neste tipo de coisa. A verdade é que, como tudo na vida, precisamos de um equilíbrio. É importante contar com os anúncios para atrair mais pessoas e também é possível atingir pessoas organicamente, ou seja, sem precisar investir em anúncios.

5) Aprenda com os erros dos concorrentes e os seus

Uma característica importante de quem trabalha com marketing digital é saber reconhecer seus próprios erros e aprender com eles. Saber admitir que errou é algo importante para que você possa tirar novas ideias e agir de maneira diferente. Porém, melhor do que isso é observar a sua concorrência e aprender com os erros deles.

Uma promoção errada ou um problema de segmentação pode ser facilmente identificado nas redes sociais. Use isso a seu favor e tome nota destes erros para não cometê-los no futuro. Ainda assim, se algo não sair como você esperava, não desista! Boa parte das novidades que carregam “digital” no nome exigem paciência e bastante “tentativa e erro” quando se está começando.

Contratar alguém ou fazer sozinho?

Tudo vai depender do quanto você pode investir e da sua disponibilidade de tempo. Ainda assim, existem situações em que só um especialista pode ajudar. Porém, se você topar o desafio de fazer sozinho, o ideal é que você continue o que está fazendo neste exato momento: buscar mais informação.

Procure tutoriais, cursos, materiais e ferramentas de apoio para ajudar a estruturar as ações de marketing digital da sua empresa. Tudo isso irá ajudar na hora de colocar em prática o que você precisa para crescer. Outra forma é procurar serviços de consultoria para guiar os seus primeiros passos, caso você ainda fique um pouco inseguro.

Montando um planejamento estratégico de marketing digital

Bom, nós comentamos que é importantíssimo documentar as suas estratégias, não é? Pois bem, chegou a hora de fazer isso. Parece algo bastante óbvio a se fazer, mas de acordo com uma pesquisa do Content Marketing Institute, 38% das empresas B2B (que vendem para outras empresas) e 37% das empresas B2C (que vendem para o consumidor final) têm suas estratégias documentadas.

Estes números são bastante preocupantes, tendo em vista que representam o mercado norte-americano, que já está bem acostumado a trabalhar com marketing digital e marketing de conteúdo. No Brasil, segundo uma pesquisa feita pela Tracto, apenas 21% das empresas documenta suas estratégias. Isso é muito preocupante.

Documentar suas estratégias de marketing digital é essencial para que se possa entender com clareza o que será feito e ainda poder comparar com os resultados obtidos ao final de cada ação. Há quem diga que “o mercado digital é muito ágil e não tem tempo para essas burocracias”. Entretanto, é isso que determina o sucesso do que você faz, ou você confiaria em um piloto de avião que não possui um plano de vôo?

O passo a passo para montar este planejamento, você encontra no guia de planejamento que montamos e ainda pode baixar e usar nosso modelo como base para começar. Contudo, lembre-se de fazer um bom estudo de mercado, contendo análises de quais são as suas principais forças, oportunidades, fraquezas e ameaças, e também uma pesquisa eficiente de personas, para conhecer o comportamento do seu consumidor.

Outra forma de documentar as suas estratégias de marketing digital é criar as jornadas de compra dos seus consumidores (personas) e usá-las para estruturar seu calendário editorial. Os dois documentos são bastante dinâmicos e permitem que você agilize a sua produção de conteúdo e controle o que pode ser utilizado em anúncios patrocinados no Facebook, por exemplo. Este tipo de aproveitamento e coordenação de canais é importante para ter uma estratégia concisa e eficiente. Veja a seguir quais são os principais canais e alguns exemplos de como utilizá-los.

Canais estratégicos

Muita gente acredita que “fazer marketing digital” se resume a ficar no Facebook o dia inteiro. Estas pessoas não poderiam estar mais erradas. O trabalho de marketing digital envolve muito mais do que isso e as redes sociais são apenas um dos canais que podemos utilizar para gerarmos resultados positivos. Veja a seguir uma relação dos principais canais que podem fazer a diferença para o seu negócio.

1) Seu site

Pois é! O seu site é o seu principal canal. Ficou surpreso? Não se preocupe, vamos explicar o por que. Quando você busca no Google por um serviço ou produto, para onde você é direcionado depois de clicar nos resultados de busca? Para um site, não é? É justamente por isso que o seu site deve ser a grande estrela entre os canais de marketing digital que você for utilizar.

Não é preciso ter um site cheio de recursos fantásticos ou animações malucas. Basta que você disponibilize ao seu público as informações das quais eles necessitam. Neste caso, o único recurso que você precisará ter, dependendo do seu nicho de mercado, é um blog e você já vai entender o motivo.

2) Blog

Os blogs começaram no final da década de 1990 com um ar um pouco “juvenil”. Até hoje muitas pessoas continuam tratando estas ferramentas como “diários eletrônicos de adolescentes solitárias”, mas o jogo mudou bastante! Não são poucas as empresas que possuem blogs corporativos para levar mais informação para seus futuros clientes.

Grandes corporações como a Kraft conseguem extrair resultados maravilhosos com seus blogs. Outro exemplo interessante do uso de blogs para empresas é do Clube do Malte, loja curitibana especializada em cervejas. Ambas levam conteúdo de primeira linha para os seus consumidores.

Além disso, os blogs ajudam a manter seus outros canais sempre abastecidos. Toda vez que houver um novo artigo, publique-o na sua página de Facebook, no perfil de Twitter ou também no LinkedIn (se esta rede lhe for adequada). Outro motivo para ter um blog chama-se Google.

Quanto mais conteúdo você produz, melhor o Google irá compreender a sua atuação. Porém, tenha calma. Os resultados para buscas orgânicas, aquelas que não são patrocinadas, costumam levar algum tempo. Estima-se o período mínimo de seis meses para que os volumes maiores de resultados apareçam. Este é um trabalho que precisa amadurecer com o tempo.

3) SEO

Esta sigla significa “Search Engine Optimization”, ou seja, Otimização para Sites de Busca e pode ser uma das melhores armas que você pode usar para conseguir visitas no seu site e blog. E a pronúncia? Bom, como o nome desta disciplina do marketing digital é em inglês, a sigla também é pronunciada assim: éssiôu.

Nomes à parte, o SEO é fundamental para que as pessoas encontrem o seu site e seu blog no Google, Bing e afins. Lembra-se do que falamos sobre ter uma enorme vitrine na internet? Pois bem, este é o canal para que as pessoas encontrem o seu negócio. O SEO tem como base entender o comportamento de busca das pessoas e usar isso a seu favor.

Nem sempre o consumidor pensa da mesma forma que você. Quer um exemplo? Você tem uma geladeira ou um refrigerador na sua casa? Para os fabricantes, o eletrodoméstico responsável por manter nossos alimentos fresquinhos se chama “refrigerador”; mas nós costumamos chamar de “geladeira”. Por qual dos dois termos o consumidor tem mais interesse? É possível fazer esse comparativo usando o Google Trends.

Já para saber qual é o número médio de pesquisas feitas no Google, a principal ferramenta utilizada é a Google Keyword Planner. Nela, você pode encontrar a média de buscas nos últimos 12 meses para cada palavra-chave que você considere importante para o seu negócio, além de receber sugestões de outros termos relacionados que talvez você não tenha considerado.

Os outros fatores básicos mais importantes para SEO são os títulos das páginas do seu site e os links de outros sites que apontam para elas. Os títulos ajudam o Google a entender o resumo do seu conteúdo, e deve conter palavras-chave relevantes para o assunto; já os links de outros sites funcionam como recomendações de terceiros, quase como votos para dizer que aquela página é referência no assunto em questão. Estes são exemplos muito simples, mas já ajudam a dar uma ideia de como fazer este tipo de coisa.

4) Redes Sociais

Cada rede social possui um formato e um propósito diferente. Contudo, hoje as maiores em termos de usuários são: Facebook, YouTube, Instagram, Snapchat e Twitter. Isso significa que você deve ter uma conta em todas elas? Não, não e não. A escolha das redes sociais das quais a sua empresa deve participar é feita com base no estudo de personas que você fez durante o planejamento.

Entretanto, lembre-se: o Facebook é um dos canais que permite a melhor segmentação de anúncios e oportunidades de oferecer o seu produto ou serviço para possíveis novos clientes. Ainda assim, vale lembrar que ao contrário do seu site ou blog, o controle da sua página do Facebook (ou de qualquer outra rede social) não está nas suas mãos. Como estamos falando de empresas privadas que prestam o serviço de “rede social” para nós, infelizmente não há meios de possuirmos o controle absoluto como temos no nosso site ou blog.

Por isso, esteja preparado para saber lidar com comentários negativos. Caso eles apareçam, busque conversar com quem os escreveu para esclarecer a situação. Não se esqueça de que uma resposta “atravessada” sua pode piorar o que já estava ruim.

Fora estes casos, use as redes sociais como uma nova porta de entrada do seu site e crie formas de interagir com o seu público. O engajamento é uma atitude importante que o consumidor pode ter em relação a uma marca. Publique conteúdos que criem esta conexão com os seus fãs e seguidores! Veja algumas ideias de como fazer isso neste artigo.

5) Anúncios (Links Patrocinados, Display, Social Ads e Publicidade Nativa)

Este tópico ficou comprido, não é? Não se assuste! Cada um desses recursos possui a mesma lógica de funcionamento. Uma das formas mais convencionais de atrair visitantes (tráfego) para o seu site é utilizar anúncios. Estas são algumas formas de fazer isso: usar links patrocinados ou a rede de display do Google, anúncios em redes sociais ou então comprar espaços publicitários em outros blogs e portais.

Você provavelmente já deve ter clicado em pelo menos um desses formatos que acabamos de comentar, mas é interessante saber como eles podem trazer resultados para a sua empresa.

Os links patrocinados são aqueles resultados de busca do Google que aparecem no topo e são sinalizados com um marcador com o texto “Ad” ou “Anúncio”. Isso significa que a empresa que apareceu ali pagou para aquele link ser exibido toda vez que alguém procurar pelo termo “XYZ”. Ela só será cobrada pelo Google quando alguém clicar naquele link.

O mesmo mecanismo funciona para a rede de display do Google. Contudo, os anúncios do tipo display também podem ser encontrados de forma independente da plataforma de anúncios do Google. Você já deve ter visto que muitos blogs e sites colocam banners nas barras laterais e no topo, não é? Bom, aquele espaço publicitário pode ser negociado diretamente com o dono do site ou portal. O Google faz este tipo de intermediação, porém o dono do site recebe menos pelo espaço quando isso acontece.

Os anúncios em redes sociais ou social ads são ferramentas incrivelmente eficazes para impactar o seu público-alvo. Hoje, os anúncios do Facebook são os mais populares e podem trazer resultados excelentes para os mais diversos tipos de empresa, justamente pelo poder de segmentação que estes tipos de anúncio permitem. Porém, é preciso que você tome alguns cuidados antes de começar a investir nestes anúncios. Saiba que é preciso destinar uma verba recorrente a eles, mesmo que seja pouco dinheiro.

A publicidade nativa funciona de forma bastante parecida com os banners em sites e portais. Este tipo de anúncio tem formato de artigo ou vídeo e está exatamente na linguagem que o site utiliza para se comunicar com seus visitantes, porém, o conteúdo é assinado por um anunciante e/ou patrocinador.

6) E-mail marketing

Talvez você tenha ouvido por aí que o “e-mail marketing morreu” e uma série de outras afirmações sem uma explicação decente para acompanhar e embasar, não é? A verdade é que o e-mail marketing está na lista dos canais com as maiores taxas de conversão dentre os vários outros que podemos usar para compor nossa comunicação de marketing digital. Segundo um levantamento feito pelo Mailchimp, as médias de taxa de abertura de e-mails variam de 18 a 24%, dependendo do segmento de mercado. Estes são números bastante expressivos, que mostram que o e-mail marketing pode, sim, trazer bons resultados.

Isso acontece porque estamos falando de um canal com o mínimo de interferência de outros estímulos, com alto índice de envolvimento (afinal a pessoa lhe forneceu o próprio e-mail!) e também alto poder de personalização da mensagem. Por isso que os fluxos de nutrição de leads do inbound marketing são feitos por meio do e-mail marketing.

Aqui vão algumas dicas valiosas sobre e-mail marketing: nunca compre uma lista de e-mails. Isso é extremamente prejudicial para o andamento do seu negócio porque você estará enviando mensagens a pessoas que nunca pediram ou deixaram o contato delas diretamente com a sua empresa para que isso acontecesse.

Outra dica importante é, depois de construir a sua lista, segmentá-la de acordo com os interesses das pessoas. Isso garante que as suas taxas de abertura e conversão continuem boas.

7) Vídeos

Os vídeos começaram a ganhar uma força estrondosa a partir de 2012 e a partir de então estamos em uma época em que a comunicação feita neste formato é uma das que melhor tem aderência com o público. Talvez seja pela facilidade ou pela empatia que os vídeos geram, mas o fato é que estas produções às vezes caseiras movimentam bilhões de pessoas em plataformas como YouTube e Facebook.

Pois é, o Facebook entrou na briga pelo mercado de vídeos contra o YouTube, do Google, e não vai deixar por menos. Hoje este formato é um dos que mais atrai engajamento no Facebook e também registra índices de alcance orgânico bastante positivos.

Já o YouTube possui vantagens como aparecer na busca orgânica do Google. Isso significa que os vídeos também podem aumentar o número de visitantes no seu site sem que você precise investir em anúncios do Google. A verdade é que ambos os canais têm suas vantagens e, portanto, podemos e devemos fazer uso das duas plataformas e extrair o melhor de cada uma delas. Ainda assim, é importante lembrar que o seu vídeo não precisa ser profissional, mas é preciso ter um mínimo de qualidade.

Por isso, tome bastante cuidado com a iluminação do lugar onde você irá gravar e também verifique a qualidade do áudio. É importantíssimo que as pessoas possam ouvir bem o que você tem a dizer!

Ferramentas importantes

Para alguns, fazer marketing digital depende única e exclusivamente das ferramentas que se tem. Apesar de elas ajudarem bastante, é importante que nós saibamos trabalhar sem estes recursos, também. Ferramentas tradicionais como o Excel são excelentes para fazermos análise de resultados e previsões de investimento, por exemplo.

Só que estas informações precisam sair de algum lugar, não é mesmo? E além disso, nós também precisamos de ferramentas que tornem o nosso dia-a-dia mais ágil. Por isso, preparamos um guia completo com ferramentas de marketing digital que nós testamos e aprovamos. Assim, você tem diversas opções para avaliar e decidir qual é a melhor para a sua empresa!

Métricas e resultados

A grande vantagem de se trabalhar com marketing digital é poder mensurar tudo o que é relevante para a sua empresa. É claro que cada empresa terá suas metas e, por isso, as formas de analisar os resultados serão diferentes para cada uma delas. Além disso, é importante que você observe quais métricas e KPIs são relevantes para o seu negócio. Porém, existem algumas métricas que são importantes para todos. Vejamos quais são elas:

1) Engajamento nas redes sociais e no site

O engajamento é uma medida bastante importante para que você entenda o quanto está “agradando” a sua audiência. Quando falamos em engajamento em redes sociais, geralmente estamos nos referindo a uma medida que reflete o comportamento das pessoas e quando elas curtem, compartilham ou comentam nossas publicações, entendemos que esta é uma atitude favorável em relação a sua empresa. Não é difícil perceber o engajamento nas redes sociais.

Porém, existem outros jeitos de medirmos o engajamento, e isso inclui canais que não são as redes sociais. Para medir o engajamento do visitante no seu site, podemos usar algumas métricas como o tempo médio de permanência na página, a quantidade de páginas acessadas em uma visita ou então o total de inscrições na sua newsletter, por exemplo. Boa parte dessas informações são extraídas do Google Analytics e da sua plataforma de e-mail marketing.

2) Total de visitantes no site

O total de visitantes no seu site é uma medida muito importante. Lembre-se de que isso não é uma das “métricas de vaidade”, que não têm utilidade prática além de poder contar para os amigos. O total de visitantes no seu site tem relação total com os seus resultados. Isso significa que quanto mais pessoas acessarem o seu site ou o seu blog, mais chances você tem de fechar negócio.

Porém, é preciso ter em mente que não podemos aceitar “qualquer visitante”. Para que você aumente o número de visitantes qualificados, ou seja, aqueles que têm mais chances de se tornarem clientes, você precisa criar campanhas e segmentar muito bem a audiência que pretende atingir.

Outra forma de analisar esta métrica é observar a origem destas visitas. O Google Analytics faz isso automaticamente. Basta acessar a opção “Aquisição” e depois “Todo tráfego” e selecionar “Canais”. Assim você terá uma visão ampla de qual foi a origem da visita. Isso permite que você entenda se a sua estratégia de SEO ou de anúncios em mídias sociais tem dado certo ou se é preciso rever algo que não esteja caminhando como deveria.

3) Taxa de conversão

A taxa de conversão é uma medida muito importante para o marketing digital, especialmente para o inbound marketing. Trata-se do total de pessoas dentro de um grupo que realizou uma tarefa importante. Um exemplo prático disso é a relação de pessoas que visitaram o seu site que assinaram a newsletter.

O cálculo desta taxa não é difícil de se fazer. Basta dividir o número de pessoas que realizaram a ação desejada pelo total de visitantes do site (ou da página em questão) e multiplicar o resultado por 100. Este indicador é importante para que você acompanhe o sucesso das campanhas que estão acontecendo ou então, o quanto uma página consegue trazer novos contatos sem nenhum investimento em anúncios.

4) Retorno sobre o Investimento (ROI)

Sem dúvida nenhuma o ROI é a principal métrica para qualquer ação relacionada ao marketing – seja ele digital ou não. Saber o quanto uma medida trouxe de retorno é crucial para o sucesso de qualquer empresa, independente do tamanho dela.

O cálculo do retorno sobre o investimento é bastante simples de ser feito. Veja a “fórmula” e o exemplo abaixo:

ROI = (Retorno – Investimento) / Investimento

ROI = (15000 – 1000)/ 1000 = 14000 / 1000 = 14

Isso significa que o retorno sobre o investimento neste exemplo foi 14 vezes maior do que o investimento inicial. Se você quiser observar o percentual do ROI, basta multiplicar o resultado acima por 100. Assim, teremos um ROI de 1400% – um resultado e tanto, não é?


Bom, esperamos que você tenha aproveitado a nossa introdução sobre marketing digital e como começar a trabalhar nesta área. Caso você encontre alguma dúvida ao longo do caminho, escreva para a gente pela nossa página de contato!

Até a próxima!

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