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Marketing de Guerrilha para pequenas empresas

Já faz algum tempo que a publicidade convencional já não consegue conquistar a mesma confiança do público. Para resolver este problema, surgiu o Marketing de Guerrilha. A estratégia não é nova – surgiu na década de 1970 nos Estados Unidos, quando Jay Conrad Levinson percebeu que é possível embutir mensagens publicitárias no cotidiano das pessoas.

Com isso, mais e mais ações patrocinadas por grandes marcas começaram a tomar as ruas e hoje tomaram a forma de intervenções urbanas. Porém, o marketing de guerrilha é uma valiosa estratégia para pequenas empresas, que têm menos verba para compra de grandes canais de mídia.

Desde que as plataformas de redes sociais tomaram força no mercado digital, as ações de marketing de guerrilha conseguiram mais visibilidade do que o comum. A possiblidade de compartilhar instantaneamente o que se vê ajuda muito para que o barulho aumente.

Assim, uma pequena ação acaba tomando proporções gigantescas – basta trabalhar o potencial certo das ideias. Mas não se engane! Nem toda ação de guerrilha que por ventura caiu na rede vai viralizar! Aliás, as chances de isso acontecer são mínimas.

Marketing de guerrilha para pequenas empresas

Embora a expressão tenha ganhado um status um pouco mais elevado graças às campanhas milionárias das grandes marcas, a essência do marketing de guerrilha é completamente adequado para as pequenas empresas. Quer um exemplo?

“A Bruxa de Blair”, de 1999, é um exemplo muito claro disso. O filme produzido por estudantes tinha um orçamento baixíssimo. Porém, a divulgação precisava acontecer. Foi aí que eles decidiram utilizar mídias mais baratas para fazer com que as outras pessoas se interessassem pela história que eles estavam contando.

Foram feitos cartazes que provocavam o público a investigar o desaparecimento de três jovens universitários. Na peça, eles incluiram o endereço do site do filme para que as pessoas buscassem mais informações e ajudassem a solucionar o mistérios. O resultado? Um filme feito por estudantes acabou se tornando um dos maiores blockbusters dos Estados Unidos!

Isso só foi possível porque eles perceberam o potencial que o projeto tinha e a relação que poderia ser estabelecida com as outras pessoas. O marketing de guerrilha para pequenas empresas pode ser feito, sim, mas é importante que se saiba apostar na ideia certa e conhecer muito bem os riscos ao se adotar uma postura ousada.

Você pode criar a sua estratégia de marketing de guerrilha da seguinte maneira:

  1. Crie uma página de Facebook e faça o link para o seu site;
  2. Tenha um site! Ninguém mais vai procurar por você na lista telefônica;
  3. Crie álbuns com fotos dos seus produtos no Facebook e no seu site para que os seus clientes e prospects saibam o que você faz;
  4. Use seu site para educar seu mercado;
  5. Faça barulho, mas não seja chato! Selecione bem as novidades que você quer que o seu público-alvo fique sabendo sobre você e estabeleça um calendário editorial do que vai ser postado.
  6. Envie e-mails relevantes. Sim, o canal de maior retorno de leads continua sendo o e-mail. Não adianta chorar!
  7. Mensure tudo! Use o Google Analytics para saber como as suas ações performaram e faça ajustes.

Vale lembrar que o marketing de guerrilha é algo que conquista as pessoas por ser diferente, impactante. Não confunda distribuir panfletos com a guerrilha – a não ser que o seu entregador e o conteúdo do panfleto sejam totalmente inusitados!

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