Existem muitas ferramentas de marketing digital disponíveis para todo tipo de estratégia. Redes sociais, blogs, aplicativos e tantas outras. Sempre que uma nova maneira de levar mensagens aparece, a anterior é declarada “morta”. É exatamente o que acontece até hoje com o e-mail marketing.
Esquecido e desvalorizado por muita gente, o e-mail marketing tem um poder incrível de conversão mas, por não ter o mesmo apelo explosivo como o Facebook ou qualquer outra rede social, acaba sendo posto de lado.
Muita gente deixa tudo no piloto automático e se esquece de cuidar de coisas importantes como a mensagem e a lista. Em um artigo da Hinge Marketing, escrito por Stacy Picking, diz que os dois maiores erros de quem diz que o e-mail marketing não funciona são: 1) falta de uma estratégia; 2) não fazer testes A/B.
De acordo com uma pesquisa da Ascend2 descrita pelo MarketingCharts, a maioria dos entrevistados afirmou que o e-mail marketing é a tática de marketing digital que mais entrega resultados e engajamento positivo para a marca. Não precisamos dizer que o e-mail também foi o canal que trouxe o melhor ROI, não é?
Ainda nesta pesquisa, os entrevistados afirmaram que utilizam o e-mail marketing (combinado a outras estratégias) para atingir os seguintes objetivos:
- Aumentar o engajamento dos seus clientes (49% das respostas);
- Aumentar as vendas (49% das respostas);
- Aumentar o número de leads para a equipe de vendas (48% das respostas);
- Alcançar novos segmentos de consumidores (48% das respostas).
A maioria dos entrevistados do estudo da Ascend2 disse que utiliza o e-mail marketing por ele ser menos complicado de se usar. É claro que isso vai depender muito da sofisticação da sua estratégia e do objetivo dessa comunicação.
Outra pesquisa realizada pela Epsilon em parceria com a Wylei Research e a Research Now descobriu que 68% das pessoas preferem receber novidades das marcas com as quais se relacionam por e-mail. E aqui vai uma informação importante: a faixa etária varia de 18 a 64 anos de idade.
Por que as pessoas abrem e-mails de marcas?
Primeiro, precisamos descobrir o motivo pelo qual as pessoas decidiram se cadastrar. Quase 85% das pessoas se cadastram para receber e-mails de marcas porque querem ter algum desconto e 39,3% delas porque precisaram fazer isso para concluir uma tarefa (como baixar um app ou criar uma conta no site etc).
A partir daí, você já tem o contato dessas pessoas e precisa enviar algo interessante a elas. Entretanto, existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia. O que torna um e-mail interessante? Como atrair a atenção das pessoas? O que faz com que elas abram a mensagem que lhes foi enviada?
Vejamos algumas possibilidades:
- O assunto do e-mail promove um desconto ou oferta que interessa à pessoa (64,1% das respostas);
- O assunto é relevante para mim (44,1% das respostas);
- A pessoa gosta da marca que está enviando o e-mail (34,6% das respostas).
Pense bem, o primeiro motivo pode trazer conversões mais rápidas. Entretanto, só os dois últimos garantem conversões recorrentes. Tente equilibrar o tipo de consumidor que você quer ter na sua base e entenda melhor o que motiva cada um desses tipos. Para isso, só o teste A/B resolve.
Outro ponto importante de ser observado é a frequência com que enviamos esses e-mails. A maioria das pessoas se sente mais confortável em receber um e-mail por semana da sua marca. Salvo em casos excepcionais, cruzar esse limite pode ser invasivo e acabar criando atritos indesejados.
Além disso, precisamos levar em conta algo que, na minha opinião, é um dos pontos mais sensíveis da comunicação das marcas: o tom de voz. O tom da mensagem enviada pode definir o engajamento da pessoa com o que você quis transmitir a ela. Sendo assim, é importante observarmos os seguintes números da pesquisa feita pelo MarketingCharts em parceria com o MonkeySurvey:
- 67,1% das pessoas gostam de e-mails que tenham tom informativo;
- 42,4% dos entrevistados preferem o tom amigável;
- 32,9% das pessoas com 18 a 44 anos gostam de e-mails com tom bem humorado;
- 21,5% dos entrevistados tendem abrem mais e-mails com tom educacional.
Todos estes pontos que comentamos até agora contribuem para que seja possível medir a eficiência de cada mensagem. Para isso, devemos observar métricas como:
- O total de e-mails enviados (sent);
- O total de e-mails entregues (delivered);
- O total de e-mails que não foram entregues (bounces);
- Quantos e-mails foram abertos (open / open rate);
- A quantidade de cliques nos links deste e-mail (click / click rate);
- Quantas pessoas se descadastraram da lista (unsubscribed);
- Quantas pessoas marcaram como spam.
Vale lembrar que essas métricas precisam ser observadas tanto na campanha A quanto na campanha B, viu? Só assim você saberá qual foi a melhor e poderá chegar ao conteúdo que a sua audiência quer receber.
E então, vai repensar suas campanhas de e-mail marketing? Diga aí qual é a sua dificuldade com essa tática e nós tentaremos responder 🙂