Como prometido, aqui vai o post com aquelas impressões sobre o Google+. Apesar do atraso, as ideias continuam fresquinhas. Ainda assim, vamos recapitular para quem pegou o bonde andando.
Na última segunda-feira, dia 13 de julho, aconteceu um bate-papo no @nexcoworking sobre o Google+. Jornalistas, publicitários, programadores, especialistas em redes sociais e curiosos sobre o assunto estiveram lá para trocar as primeiras impressões sobre a nova plataforma do Google. Conversamos sobre muita coisa e para fazer um bom resumo do que foi dito, vou separar os tópicos.
Afinal, é rede ou é plataforma?
Até agora ninguém chegou a uma conclusão definitiva. Porém, entendemos que o Google+ tem mais potencial para ser uma plataforma do que uma rede. Um exemplo bem simples disso está nos Círculos. Com eles é possível criar diferentes redes na mesma plataforma. Coisa parecida acontece com o sistema de hashtags do Twitter, apesar de esse mecanismo ser aberto e não depender da organização do usuário.
De qualquer forma, tanto Círculos quanto hashtags são formas de agregar informações. A diferença é que o sistema de Círculos vai uni-las através de pessoas e as hashtags através de um assunto.
Objetivos e segmentação
Com os Círculos, as propriedades de difusão de conteúdo ficam ainda melhores. Como cada um deles tem assuntos e pessoas com interesses diferentes, é fácil entender que as informações passadas ali ficam cada vez mais filtradas e precisas para o interesse daqueles núcleo.
Por isso, uma coisa que não se pode negar a respeito do Google+ é o fato de ele ser polinucleado e fácil de segmentar. Isso torna as redes internas cada vez mais privadas e menos “invasivas” como acontece nos grupos do Facebook, comunidades do Orkut ou até mesmo as hashtags do Twitter.
Cercar o usuário é a melhor solução?
Outro fato inegável é o “cerco” que o Google está fazendo com seus usuários. A proposta de adicionar cada um de nós ao seu sistema de forma mais “humanizada” (leia-se: colocar nossos nomes) tem um apelo especial. Passamos, finalmente a fazer parte do sistema. Ganhamos um perfil além das contas de e-mail, logs de busca e tantas outras informações que o Google armazena sobre nós.
Com o Google+, a ideia é “fechar um pacote” em que todos os nossos serviços estão presentes. Já temos tudo sobre nós no servidor, para que ir até outro lugar? É como a @EricaMarques disse no bate-papo: funciona como um banco que aglutina vários serviços à sua conta. Fica difícil sair de lá.
E no final das contas?
Bom, o @andrepegorer propôs uma votação para decidir se o Google+ causou uma boa primeira impressão. Dos 19 presentes, 17 (inclusive esta que vos fala) disseram que apesar de estar deserto e ainda um pouco perdido, a nova plataforma Google tem um bom potencial. Apenas um ficou em cima do muro e outro disse que não gostou.
E vocês, o que acharam do Google+?
Quer saber quem participou do bate-papo? Aqui vai a lista!
- André Bordinhão Adur – @ra7o
- Thaísa Carolina – @thaisacarolina
- Camila Porto de Camargo – @camilapc
- Erica Marques – @EricaMarques
- Luisa Barwinski – @luisabarwinski
- Pablo Esquivel – @PabloEsquivel
- Guilherme Nunes – @guioficial
- Cezar Luiz – @cezar_luiz
- Igor Castanho – @ihcastanho
- Paulo José Mello – @pejotinha
- Hugo Norberto – @HugoNorb
- Jhonathan Vaz – @jhnthnvz
- Luciana Grande – @lu_grande
- Felipe Gratham – @fvill
- Gibran Mendes – @gibranmendes
- Lu Oliveira – @luaolive
- Christiano Matias – @matiaschris
- Mauricio Franco Armênio
- Milton Bastos – @miltonbastos