*Este post é uma tradução livre para o português e foi escrito por Amanda Maksymiw, do Content Marketing Institute
Se você fizer uma busca no Google pelo termo “Big Data” terá cerca de 1,60 bilhões de resultados. Só isso já é um dado enorme! Ter um analista de Big Data, ou Grandes Dados, é o sonho de muitas empresas grandes por aí e o mercado está muito promissor.
Porém, antes que você saia correndo atrás de cursos e especializações sobre Big Data, é importante deixar claro sobre o que estamos falando. Não é nenhuma novidade que a internet é uma enorme fábrica de dados que trabalha dia e noite sem descanso. A cada minuto temos 100 mil tweets, 347 novos blogs no WordPress, 48 horas de vídeo enviadas para o YouTube e mais de 680 mil pedacinhos de conteúdo postados no Facebook.
Além dos dados gerados pelas mídias sociais, temos ferramentas essenciais para as organizações que também são grandes geradores de informações como os softwares de web analytics, os CRM e outras ferramentas de automação de marketing. Segundo a IBM, nós geramos 2,5 quintilhões de bytes todos os dias.
Ok, tudo isso é realmente muito interessante. Mas como utilizar todas essas informações gigantescas e infinitas nas estratégias de marketing de conteúdo? Primeiro é preciso transformar dados crus em insights valiosos sobre quais tipos de conteúdo e tópicos engajam melhor a sua audiência.
Sua pesquisa com Big Data
Antes de pensar em como o Big Data pode ajudar na sua estratégia de marketing de conteúdo, primeiro é importante entender quais problemas você está tentando resolver. Para ter estas respostas, comece se perguntando algumas perguntas-chave, como:
- Quais são nossos objetivos gerais para o programa de marketing de conteúdo?
- O que impulsiona seus consumidores e prospects quando é hora de consumir e se engajar com o seu conteúdo?
- Quais tópicos e pontos sensíveis são mais críticos para as suas personas?
- Qual conteúdo conseguiu a conversão mais alta?
- Qual conteúdo está contribuindo mais para o fortalecimento da marca?
Dê um passo para trás e descubra qual é o problema que você está tentando resolver com o Big Data. Você estará em uma posição melhor para orquestrar a sua estratégia de marketing de conteúdo com uma pegada de Big Data em mente.
Extraia o melhor do Big Data
Uma vez que você tenha entendido quais são as possibilidades com os dados, fica mais fácil de saber tudo o que você pode fazer. Em vez de pensar em dissecar cada um dos tweets que os seus consumidores e prospects enviaram, pense em qual dado pode fornecer informações para a sua estratégia de conteúdo.
Além disso, para equipes menores ou aquelas com poucos recursos à mão, também é importante considerar quais tipos de origem de dados são mais fáceis de acessar. Lembre-se: Big Data não significa analisar cada um dos bytes e traduzi-los em valores.
Vamos observar três objetivos de marketing de conteúdo comuns e como incorporar uma fatia do Big Data à sua estratégia.
1. Construção de awareness: Muitas pequenas e médias empresas empregam várias táticas de markeing de conteúdo para construir estratégias de liderança de pensamento visando ter mais gente para falar sobre as suas ofertas. Se o seu objetivo é aumentar a percepção através do marketing de conteúdo, aqui vão algumas métricas para você observar e incluir:
- Tráfego do site;
- Buscas de marca (branded search);
- Número de seguidores em mídias sociais;
- Número de compartilhamentos (RTs e compartilhar) em redes sociais;
- Número de menções em redes sociais;
- Seu número de menção de influenciadores (fale de quem tem autoridade no meio);
- Número de backlinks que você recebe nos seus conteúdos;
- Fontes de tráfego;
- Visibilidade geral;
Existem várias ferramentas gratuitas que ajudam a monitorar o seu progresso nessas métricas, incluindo o Google Analytics, Google Alerts, HootSuite e outas. É fácil capturar estes números e gerar relatórios então considere pedir a um estagiário para construir e criar estes relatórios mensalmente ou a cada quatro meses no máximo.
2. Provocando conversões: O marketing de conteúdo também é usado para ajudar a provocar conversões e acelerá-las durante a jornada de compra do seu consumidor. Se um dos seus objetivos é gerar conversões, você vai querer mapeá-las e medir o quanto os seus prospects estão demorando em cada estágio, da mesma maneira com que você observa quais conteúdos eles estão baixando, consumindo e abandonando.
Você também via querer manter seu foco em identificar o conteúdo que melhor performou atráves da quantidade de downloads, visualizações, taxas de abertura e cliques, para que você possa determinar quais tipos e formatos de conteúdo devem ser explorados com maior frequência.
Muitos desses dados podem ser descobertos utilizando as suas ferramentas de web analytics, automação de marketing ou ainda as suas plataformas de e-mail marketing. Recentemente, na SiriusDecisions Summit, Tom Berger, diretor de Internet Marketing da Iron Mountain, e Mary D’Altari, diretora de Serviços de Contas da Ion Interactive, recomendaram dividir as suas conversões em dois grupos: Macro (chat, vendas e downloads de conteúdo premium) e Micro (clique em links, compartilhamentos em mídias sociais e visualizações de conteúdos adicionais) durante um grande teste.
3. Retenção de consumidores: Construir uma base fiel de seguidores de uma marca é algo que muitos profissionais de marketing de conteúdo lutam para conseguir. Se você tem como objetivo reter consumidores e criar evangelizadores da sua marca, você via querer acompanhar as métricas da sua base de assinates de consumidores, assim como o CTR, tempo no site e satisfação geral.
Você já usou alguma informação do Big Data para melhorar a sua estratégia de conteúdo?