Ainda que não pareça lá muito ameaçador à hegemoniado Google no ramo de buscas e links patrocinados (66,4% do mercado), o Bing decidiu integrar-se às redes sociais. A ideia é bastante parecida com o que acontece hoje com os resultados de pesquisa agregados ao Google+, mas tem lá as suas diferenças.
Quase como em resposta à Microsoft, o Google anunciou no dia 16 de maio o “Knowledge Graph”, o mais próximo da tão sonhada web semântica que todos esperam. Essa novidade já está funcionando apenas para os usuários norte-americanos e tem como objetivo retomar a ideia inicial do Google: entregar exatamente aquilo que você estava procurando.
Enquanto um se preocupa em relacionar as suas buscas com os amigos e contatos, o outro coloca seus esforços em refinar o que você realmente quis dizer. Com isso, a briga fica ainda mais interessante para saber quem vai “dominar o mundo”.
O outro lado da coisa
A verdade é que com essa parceria entre Bing e Facebook nas SERPs, quem ganha com isso é o Facebook. Logo, não é o Bing que tem chance de se firmar como um forte buscador. Para quem aposta em um futuro em que os resultados de buscas terão como referência os vínculos e recomendações de redes sociais, este é um possível “embrião” do Facebook como referência.
Ainda assim, vale entender como funciona esse novo recurso do Bing. Assista ao vídeo do The Verge:
Ainda assim, o fato de os seus amigos terem curtido não significa que aquele resultado se aplica a você. É nessa hora que o Knowledge Graph do Google tem vantagem. A novidade procura entender o que é aquilo que você está procurando e tenta desfazer ambiguidades para oferecer o melhor resultado possível.
O vídeo abaixo explica como o novo recurso funciona:
A briga entre Facebook e Google ainda vai render muito pano para manga e recursos sensacionais para buscas e organização de conteúdo, não acham?